Não havendo conhecimento prévio, deste rótulo temos o ano da safra, o nome da vinícula e a informação que se trata de um Grand Cru da região de Corton. E dai? Pois é, esta é a maior dificuldade com relação as vinhos franceses de um modo geral. Onde a Denominação de Origem é que é a referência mais importante para a classificação dos vinhos.
A Denominação de Origem refere-se a uma determinada região onde os produtores se unem e criam regras específicas para a produção dentro daquela região. Assim na França têm-se os vinhos
Veja agora um rótulo Espanhol:
Este vinho é da região de Rioja, é um Crianza, o que significa um vinho envelhecido que passou pelo menos 12 meses em barrica.
Na Espanha, há ainda a o uso do termo Gran Reserva, o que significa pelo menos 2 anos em barrica. Lá há a Denominacion De Origem Calificada, que da mesma forma definiria vinhos com qualidade garantida por terem sua região de produção demarcada e o processo de produção minimamente padronizado.
Na Italia têm-se os vinhos DOC e DOCG (Denominazione de Origem Controlata e Denominazione de Origem Controlata e Garantita) em regiões demarcadas como a do Chianti. Da mesma forma tentam garantir a qualidade do vinho.
Esta denominações são um indicativo de que o vinho pode ser de qualidade, mas não uma garantia.
Portanto, tomar a decisão de compra baseada somente no rótulo é um pouco complicado, especialmente nos vinhos europeus. Com o tempo, conhecendo-se um pouco mais as regiões produtoras, tem-se então um idéia melhor e o índice de acerto vai ficando cada vez maior. Em resumo, não da para ser simplista e numa primeira olhada definir se este ou aquele vinho é bom ou não.
Meu método é bem simples. Provar e provar. Sempre que compro um vinho que não conheço, procuro memorizá-lo muito bem na hora da degustação. Assim, quando encontrá-lo mais uma vez, pronto já tenho a compra certa ou o descarte certo.
Provemos então.
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