quinta-feira, 28 de julho de 2011

Jacob's Creek - 2007 - Shiraz Cabernet


As vezes compramos um vinho pelo rótulo, outras vezes pelo nome famoso. Este é o caso. Esta vinícola é uma das maiores da Austrália e remete portanto aos bons vinhos daquelas terras. Andei comprando alguns varietais deles a cada vez que passo pelo free shopping. Até agora não me encantei com nada.

Com este aqui não foi muito diferente. É um vinho bonito, que começa muito bem. Mas no final fica uma sensação de que faltou alguma coisa.

Vamos ao vinho:

Na taça vermelho rubi intenso com lágrimas discretas, mas persistentes.

No nariz especiarias, frutas vermelhas bem maduras, madeira e um pouco de baunilha. Tudo um pouco fechado.

Na boca um vinho um tanto áspero no final. Deixa uma sensação de acidez muito alta.

Estava com este vinho a quase dois anos na adega e não imagino então que o mesmo irá melhorar muito.

Enfim não é exatamente um vinho ruim, mas em minha opinião faltou equilíbrio e final.

domingo, 24 de julho de 2011

Luigi Bosca DOC - 2006 - Malbec





Costumo dizer que a uva é um daqueles caprichos da natureza que sempre nos fará refletir sobre a beleza e a complexidade dela.



Uma fruta, uma única fruta pode se transformar em algo fulgaz como um simples suco. Mas também pode se transformar em algo surpreendente como este vinho.



A uva aqui é a Malbec, ícone da Argentina. Nas mãos desta bodega, foi transformada neste precioso e maravilhoso vinho.



Presente de um querido amigo, o degustei com calma num belíssimo almoço de domingo.




Vinho surpreendente e elegante, daqueles que não sai mais da memória.



Vamos ao vinho:



Na taça vermelho rubi intenso, com reflexos nas bordas. Lágrimas muito intensas, persistentes e bonitas.



No nariz frutas vermelhas maduras, ameixas, cerejas. Chocolate, baunilha e toques de especiarias.



Na boca, um vinho fantástico, intenso, carnudo, sedoso. Vai muito bem com carne vermelha em molho, pratos parrudos. Final de boca macio e delicado.



Um daqueles vinhos que nos fazem reverenciar a natureza por seus caprichos....

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Nieto Senetier - 2007 - Cabernet Sauvignon



Há um consenso geral entre especialistas e apreciadores de que os vinhos mais populares e simples (aqueles que compramos em supermercados, por exemplo), são vinhos prontos para beber e portanto carecem de um tempo em adega para que por ventura venham a melhorar.


Pois bem, este Argentino aqui em minha opinião é prova de que nem sempre àquela afirmação é verdadeira.


Havia comprado duas garrafas (sempre compro duas de um vinho que desejo provar, para que tenha a oportunidade de uma contra-prova).


E foi o caso. A primeira, aberta logo que o vinho chegou (comprei-o pela internet na Menuespecial.com.br) achei o vinho muito agressivo, taninos muito marcantes, o que não me agradou. Quase 2 anos de adega, resolvi abrir a segunda garrafa.


E ai esta, o vinho evoluiu e melhorou muito. Ficou mais macio, mais sedoso. Uma diferença marcante e que valorizou muito este vinho que é bem em conta (R$29,90).


Vamos ao vinho:


Na taça vermelho intenso, sangue. Lágrimas bonitas e firmes.


No nariz, especiarias,baunilha, pimentão, frutas bem maduras, ameixa seca.


Na boca um vinho potente, bem estruturado e com vigor. Pede carne vermelha em molho, carne de caça, coisas assim.


Conclusão: vale a pena volta e meia deixar uma ou outra garrafa para este tipo de experimentação.

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Quinta do Caleiro - 2007 - Reserva

Os vinhos Portugueses têm mantido uma regularidade bastante grande nos últimos tempos.
É mais ou menos assim: esta em dúvida, então compre um Português de
preço mediano. As chances de se obter um vinho bem razoável são certas.
Este aqui não foge a regra. Vinho razoável por um preço bem razoável.
Nos Supermercados Mundial esta por cerca de R$25,00.
Aliás, mais uma novidade trazida por esta rede que tem tradição em oferecer bons preços para vinhos Portugueses.
Vamos ao vinho:
Na taça vermelho granada intenso. Lágrimas persistentes e bonitas.
No nariz madeira, especiarias e frutas vermelhas bem maduras.
Na boca um vinho bem macio e fácil de beber. Taninos redondos e acidez no ponto.
Como sempre é um vinho que pede comida. Carne vermelha, massa com molho forte, coisas assim.
Mais um lusitano para se beber sem muito compromisso.