terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Woodbridge Twin Oaks - Cabernet Sauvignon - 2007


Mais um daqueles vinhos que ficam perdidos em minha adega e sem pretensão trazem uma boa surpresa.
Este vinho é um típico vinho da Califórnia, produzido por nada menos que Robert Mondavi. Os Mondavi são hoje uma das maiores potências na área do vinho no mundo. Além de imensas vinícolas na Califórnia, compraram muita coisa na Itália e França também. Como não poderia deixar de ser têm admiradores e detratores em todos os cantos do mundo.
São acusados, principalmente de impor um estilo único de vinhos, com grandes produções, desprezando as peculiaridades dos pequenos produtores.
Eu pessoalmente acho que realmente seus vinhos têm o mesmo jeitão, porém são bons e com um preço bem razoável. Nos EUA uma garrafa deste aqui custa em média U$8,00.
Comprei este no Free Shopp e saiu por cerca de U$15,00, o que ainda é um bom preço.
Na taça quase negro com lágrimas intensas. No nariz frutas negras como amora e ameixa maduras. Um pouco de especiarias e caramelo também.
Na boca macio, redondo. Taninos médios/pequenos. Um vinho agradável e interessante.
Passando pelo Free Shopp não deixe de levar pelo menos umas duas garrafas, pois é um boa oportunidade de provar um típico Californiano.

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Reserva de Família Chardonnay - Bodegas Montes Toscanini - 2006


Mais um vinho Uruguaio que estou apresentando. Este é um Chardonnay bem interessante.
Na taça amarelo dourado lembrando um vinho de sobremesa.
No nariz frutas brancas maduras, mel, amanteigado.
Na boca vinho macio e aveludado. Gostoso mesmo.
E o melhor de tudo, tem um relação custo benefício ótima: esta por cerca de R$20,00 na MenuEspecial.
Combina bem com pratos brancos com molho. Um macarrão com frutos do mar é uma ótima pedida.

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Misturar bebidas aumenta a ressaca?







Cena comum nestas épocas de festas. O sujeito acorda acabado, com gosto de cabo de guarda-chuva na boca (seja lá como isso é), e manda essa: "Estava tudo bem, até que misturei vinho com wiskey". Ou então, "estava na cerveja ai àquela dona trouxe uma caipirinha que me matou".

Pois é caros amigos, infelizmente tudo isso são apenas desculpas de bons beberrões. O único pecado se que comete misturando bebidas é que provavelmente você estará bebendo apenas por beber, onde o paladar e o prazer já se foram, é apenas beber e pronto.

Essa é uma daquelas lendas urbanas que seguem por gerações e gerações.



Na verdade a mistura em si não aumenta em nada o potencial "embebedor" de qualquer umas das bebidas envolvidas. O que conta é a quantidade de álcool que se esta ingerindo. Isso e mais nada.
Tudo se resume no quanto de álcool você botou para dentro.

Quando se faz misturas doidas (vinho com wiskey por exemplo), de certa forma seu paladar fica comprometido, e fica mais fácil perder a noção do quanto já se bebeu. Em festas isso é bem comum, pois os copos são trocados a todo momento e você não esta preocupado com a conta.

Outra armadilha são bebidas doces, que num primeiro momento até mesmo repõem um pouco de açúcar no organismo e também mascaram o paladar, mas logo logo o álcool ali presente aparece e te derruba.

Sendo assim, sendo bem civilizado, beba menos e misture aquilo que de certa forma tenham relações pelo menos complementares. Alguns exemplos:

Espumante com vinho branco e depois vinho tinto.

Wiskey de entrada e depois uma cervejinha.

Uma cervejinha e depois (durante a feijoada, por exemplo) uma caipirinha.

Ah, e fuja de bebidas de baixa qualidade (aquela cachaça que o amigo do primo do seu colega arrumou não sei aonde), vódkas de R$5,00 a garrafa. Wiskey de R$15,00 e por ai vai.

E água, muita água, antes, durante e depois....

Mas o bom mesmo é beber com moderação e apreciar o que se esta bebendo, degustando mesmo.
Ficar bêbado não é uma experiência muito boa e além do mais te coloca em situações de exposição e até mesmo risco (jamais dirija depois de beber).

Se de tudo não teve jeito corra para a farmácia mais próxima e os velhos conhecidos Engov e Sal de Fruta estarão lá para tentar salvar esta alma penada.

Sauvignon Blanc- uma uva, dois vinhos - Montes Toscani e Mapema

Dia desses tive a oportunidade de degustar dois vinhos diferentes da mesma uva. É uma experiência bastante interessante, pois nos permite comprovar o quanto o vinho pode ser surpreendente.
Estou falando do Montes Toscani - Sauvignon Blanc 2006, Uruguai e do Mapema - Sauvignon Blanc 2008, Argentina.

Achei um bom contraponto, principalmente porque o Uruguai ainda é pouco conhecido aqui no Brasil por seus vinhos. E sua uva mais popular é a Tannat.

Mas vamos aos vinhos:

Montes Toscani - Sauvignon Blanc 2006

Apesar de não ser um vinho muito jovem, apresentou características como se assim o fosse.
Na taça, verde claro límpido. No nariz, pêssego verde, maracujá verde, melão, pêra.
Na boca, um pouco áspero, bem agressivo, com uma acidez refrescante e interessante para um prato um pouco mais carregado (no caso, estava harmonizando com um fricassê de bacalhau).
Foi muito bem. Lembrou alguns vinhos verdes Portugueses. Muito interessante. Ótimo para dias mais quentes de verão.


Mapema - Sauvignon Blanc 2008

Esse Argentino de Mendonza, apesar de mais jovem, apresentou características bem diferentes que o remeteriam a um vinho mais "velho":

Na taça amarelo palha, levemente dourado. No nariz maracujá maduro, mel, pêssego em calda, casca de pão. Na boca, maduro, quase doce, redondo. Faltou um pouco de acidez. Foi bem com queijo e presunto. Eu diria que um vinho mais fácil e agradável.

Percebe-se então o quanto o vinho pode diferir e surpreender. Uma mesma uva, em Países próximos, dois vinhos bem diferentes.

Estes dois vinhos foram comprados pela internet (menu especial e imigrantes bebidas respectivamente) e estão na faixa de R$27,00.
Uma boa pedida com a oportunidade de conhecer e provar dois vinhos um pouco diferentes.