segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Lágrimas no Vinho. E vinho chora?




Esta é uma expressão bastante interessante não é mesmo. Pois é, vinho chora sim...

Bem, não é exatamente choro. Denominamos lágrimas o vinho que escorre pelas bordas da taça logo depois que giramos o vinho.
O giro tem como principal função oxigenar o vinho, liberando melhor seus odores. Como consequencia, temos o escorrimento de vinho pelas bordas da taça. A forma deste escorrimento irá nos dar uma idéia das características deste vinho. Lágrimas finas que escorrem rápido estarão associadas a vinhos com menor teor acoólico e também menos viscosos. Provavelmente este vinho será menos encorpado.
Lágrimas mais espessas e que escorrem mais lentamente, por sua vez irão indicar um vinho mais encorpado e com maior teor alcoólico.

Não é regra, mas lágrimas mais viscosas estão presentes tambem em vinhos com maior estrutura e que provavelmente aguentariam um maior tempo de guarda.

Mas se você só comprou uma garrafa não vai dar para voltar a traz hehehehehe.....
Por isso raramente compro somente uma garrafa de um vinho para primeira prova. Se é muito bom e se tem potencial, tenho um segunda garrafa para uma outra oportunidade. Se é ruim, tenho um vinho para tempero ou para dar de presente para aquele seu amigo enochato....e que não seja eu a vítima rsrsrsrsrs...

Dona Dominga Cabernet Sauvignon Gran Reserva


Mas um bom vinho Chileno que gosto muito. Este vinho e produzido pela Casa Silva, uma das mais tradicionais e antigas vinículas do Chile. A Casa Silva tem um extensa linha de vinhos, indo dos mais simples (Dona Dominga, sem a denominação de Reserva ou Gran Reserva), até mais sofisticados como o Casa Silva Altura (R$300,00 em média).

Este aqui é um que podemos chamar de intermediário. É um vinho bem encorpado, com cor intensa e sabor marcante. Vinho equilibrado e macio.

Combina bem com carnes e pratos mais vistosos.

No Rio de Janeiro o supermercado Zona Sul é seu distribuidor mais importante (talvez o único) e a garrafa esta saindo por pouco mais de R$40,00. Ótima relação custo benefício.

sábado, 26 de setembro de 2009

Ritual ou Frescura ao beber vinho?


Não tem jeito, volta e meia alguém solta uma criticando ou associando o ritual de degustação de um vinho a algo afetado ou snob.
Reconheço que algumas pessoas exageram e transformam o que deveria ser apenas um ato de puro prazer em um ritual quase monástico ou até mesmo caricato. É um tal de ficar cheirando o vinho indefinidamente ou então girando a taça como se fosse um bambolê de mão.

Exageros à parte, eu pessoalmente acho que beber ou comer qualquer coisa deveria sempre ser precedido de um ritual sim. Comer por comer ou beber por beber nos transforma apenas em máquinas onde comida e bebida são apenas combustível.

Há inúmeros estudos científicos atualmente que conseguiram desvendar o que até pouco tempo era um mistério. Por que seria que os Europeus de um modo geral não estavam sofrendo dos mesmos males associados a alimentação que os americanos? Dois fatores sempre aparecem nestas pesquisas: a qualidade da alimentação e a qualidade do ato de se alimentar. Enquanto os Americanos inventaram e instituíram o "fast food" (sinônimo de comer rápido e porcaria) na Europa a linha é a do "slow food". Comer bem e devagar. Com ritualidade mesmo.

Prestar atenção no que esta se comendo ou bebendo, apreciar a aparência, sentir o cheiro, ingerir devagar e com calma deveria na verdade ser a rotina e não a exceção.

Portanto, ritualizar a degustação de um vinho é render uma homenagem não apenas ao vinho, mas a si próprio.



De todas as bebidas, o vinho tem um enorme destaque nesta conjunção de degustar e harmonizar.

Ninguém, normalmente, bebe vinho para se embebedar. Até porque há formas mais baratas de e fazer isto. Vinho esta intrisecamente associado a comida e a tempo.

Então sejamos menos críticos e mais observadores. Ritualize sem medo, afinal não é frescura, mas apenas uma forma de viver melhor. Mas sem exageros é claro.

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

A Iniciação




Tenho ouvido de amigos o seguinte depoimento: "eu até gostaria de começar a beber vinho, mas não sei por onde começar".

Acho que a dúvida é bastante razoável, pois para quem nunca tomou vinho ou somente vinhos baratos doces, fica realmente difícil decidir qual vinho e principalmente como tomá-lo.

Pois bem, vai ai algumas dicas que acho poderão ajudar àqueles que pretendem se iniciar ao vinho:

Primeiramente uma pequena explicação para quem não esta acostumado com os vinhos ditos "secos", de porque inicialmente o vinho parece tão agressivo ao paladar:

Especialmente aqui no Brasil o uso do açúcar é muito elevado. Há vários fatores para isto desde aspectos culturais e até mesmo o fato do açúcar aqui ser muito barato. Desta forma, desde muito cedo consumimos muito açúcar e então nosso paladar fica "viciado" em coisas sempre muito doces, especialmente as bebidas (chá, café, sucos, mamadeiras das crianças, etc...).
Nossos chocolates, por exemplo são muito mais doces que os congêneres da Europa. Nossos refrigerantes também.
Assim ao se deparar com uma bebida não doce e ainda por cima com certa dose de acidez, nosso paladar entranha mesmo.

O açúcar também tem características de tamponamento. Ele literalmente entope nossas papilas degustativas. Tente tomar um gole de café, mesmo que adoçado normalmente depois de comer uma colher de doce de leite. O café parecerá completamente sem doce.

Entendido este fenômeno vamos tentar então "desarmar" esta armadilha do paladar:

O ideal é começar degustando vinhos mais "macios" e leves. Vinhos que não sejam complexos e que não exijam muito ou até mesmo que custem muito.
Eu sugeriria começar com um vinho branco, um Sauvignon Blanc pode ser uma boa pedida.
Se preferes um tinto, tente algo como o Alentejano Montado apresentado neste link http://vinhoevida.blogspot.com/2009/07/montado-alentejo.html.
Um branco poderia ser o Dignus apresentado neste link http://vinhoevida.blogspot.com/2009/09/dignus-sauvignon-blanc.html.

Sendo o branco, coloque-o na geladeira por cerca de 30 min, e caso não tenha um balde de gelo, volte com ele a geladeira durante a degustação.

Esteja com sua boca "limpa". Isto quer dizer sem gostos fortes antes como pasta de dente, doces, outras bebidas, etc... Um bom "limpador de boca" são torradas.

Coloque uma pequena quantidade na taça (de cristal preferencialmente e do tamanho pequeno).
Observe a cor do vinho. Segurando a taça pela haste, coloque-a contra um fundo branco e tente imaginar o sabor que este vinho terá observando sua cor.

Depois leve a taça ao nariz (não tenha vergonha, coloque o nariz dentro da taça mesmo). Aspire profundamente. Tente encontrar algum cheiro conhecido.

Gire a taça vigorosamente, sempre pela haste. Aspire novamente. Neste vinho procure por odores de frutas brancas como abacaxi, melão, pera, um pouco de mel, odores cítricos de um modo geral...

Leve a taça a boca e sorva uma pequena quantidade. Não engula imediatamente. Deixe o vinho um tempo circulando-o em toda a boca, privilegiando principalmente as laterais de língua. Engula devagar.

Espere alguns segundos e tente absorver este paladar e só então tome um segundo gole. Veja que é muito importante a associação da cor, odor e paladar. Como já postei aqui, sem o odor, não sentiríamos o gosto de nada.

Se fores degustar um tinto, o processo é o mesmo (menos os 30 min de geladeira).

Tente fazer isto associado a uma boa refeição. Algo "branco" e leve para o vinho branco e algo mais "vermelho" ou levemente encorpado para o tinto, no caso das sugestões.

Ajuda muito também fazer isto ao lado de um boa companhia, afinal vinho é para se beber a dois ou com amigos.




A idéia não é "converter" ninguém, mas apenas dar um ajudinha. Começando devagar e da forma certa há grandes chances de você se tornar muito em breve um também apreciador, quiçá enófilo :)))

Boas degustações!

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Argentina X Chile



Em função da proximidade com nossos hermanos Argetinos e Chilenos, já faz alguns anos que vinhos destes dois países vêem desembarcando aqui com muita frequencia. Em certas lojas ou gôndolas de supermercados muitas vezes só há vinhos destes dois países.
Eles vêm competindo muito bem em nosso mercado, pois de um modo geral oferecem vinhos relativamente bons por um preço bem camarada.

Ai a pergunta inevitável acaba surgindo entre amigos: afinal quem produz melhores vinhos, Argentina ou Chile?

É claro que a resposta para esta pergunta não pode ser simples. Afinal, definir se um País produz melhores vinhos que outro não é uma tarefa fácil, não só pela enorme quantidade de vinhos disponíveis como também pela subjetividade deste conceito.

Argentina e Chile passaram nos últimos 15 a 20 anos por uma verdadeira revolução no aprimoramento da produção de seus vinhos. Portanto o que estamos vendo hoje em dia é o resultado desta revolução. Veja na foto abaixo quanto custa no Chile um litro de vinho Santa Helena (quem não conhece não é mesmo?). Convertido é cerca de R$5,00.


Na Argentina da mesma forma há vinhos tais como o Santa Helena por valores idênticos.

Bom, mas voltando a pergunta: Quem produz os melhores vinhos? Nas oportunidades que tive de visitar estes dois Países fiquei com as seguintes impressões:

1 - Os Argentinos produzem uma variedade muito maior de rótulos que os Chilenos.
2 - Os Argentinos bebem muito mais vinho que os Chilenos.
3 - Qualquer pequeno supermercado em Buenos Aires ou Mendoza tem uma imensa variedade de rótulos a disposição. Coisa que não acontece em Santiago ou cidades próximas as regiões produtoras. Em Santiago só consegui conhecer uma única grande loja de vinhos (que se intitula a maior loja de vinhos da América do Sul).
4 - Os vinhos básicos e medianos Chilenos têm todos os mesmo jeitão: frutados e bem acoólicos.
5 - Na Argentina mesmo falando somente da sua uva principal, a Malbec, provei vinhos bem variados e muito ricos.

Com esta lista poderia se dizer então que os Argentinos estão na frente. Não é tão simples assim, pois são minhas impressões e como disse provavelmente subjetivas.

Mas não posso negar que em visita aos dois Países, na Argentina fiquei mais bem impressionado.
Inexplicavelmente os vinhos mais populares Argentinos que encontramos por aqui, são de um modo geral vinhos muito simples mesmo. Ai toda aquela riqueza encontrada por lá só fica acessível quando estamos por lá.

No Chile há rótulos fantásticos, porém repetindo, fiquei com a impressão de que a Argentina os tem em bem maior quantidade.

Enfim, se tiveres a oportunidade não deixe de visitar a Argentina, especialmente Mendoza. Tenho certeza de que será uma excelente experiência e uma boa oportunidade de provar vinhos muito bons.

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Visita as Vinícolas


Assim que se começa a gostar de vinho e quase natural incluir nas
viagens de férias algum pais ou região que produza vinhos.
Afinal, nada como estar junto à fonte.
Tradicionalmente há sempre inúmeras opções de visitas às vinículas nas regiões produtoras do mundo todo.

Mas e ai, estas visitas são boas mesmo ou uma furada?

Pois é, as visitas tanto no Brasil como em Países como Chile e Argentina viraram um tradição e são muito parecidas. O formato é mais ou menos o mesmo, com um giro pelas instalações e depois uma pequena degustação dos vinhos mais populares da vinícola. Algumas vinícolas cobram uma pequena taxa que inclui a degustação e uma taça com o logotipo da vinícola. No final sempre tem a lojinha da vinícola com vinhos e acessórios (eu sempre compro um abridor para minha coleção).

Eu diria que para quem nunca teve a oportunidade de visitar antes vale a pena pela curiosidade. Mas de um modo geral as visitas são muito superficiais e os vinhos servidos são os mais simples mesmo.

Para quem quer algo mais há vinícolas que tem programas de visita mais completos e também com vinhos mais elaborados e é claro a um custo bem maior. Tanto no Chile como na Argentina há agências de turismo especializadas neste tipo de visita. Uma rápida pesquisa na internet vai mostrar muitas opções.

Portanto, se pretendes ir em viagem a algum País que seja um produtor, vale a pena tirar um dia para visitar pelos menos umas duas vinícolas e conhecer um pouquinho de como se faz nosso precioso e amado vinho.

domingo, 20 de setembro de 2009

Corte Real - 2002

Mas um belo vinho Espanhol que recomendo. Este vinho é um corte das uvas Tempranillo e Cabernet Sauvignon. Vinho bonito na taça, vermelho rubi. No nariz, pimenta, tabaco, couro, café. Vinho equilibrado, intenso sem ser potente.
Além disso esta em uma bela garrafa, com um rótulo bacana e ainda tem aquela redinha de metal muito charmosa. Daria um belo presente para aquele amigo enófilo...
Tenho encontrado este vinho somente nas lojas virtuais e seu preço esta em torno de R$50,00, incluindo o frete. Acho que vale a pena para se ter uma idéia de um bom vinho Espanhol.
Harmoniza bem com carne vermelha ou mesmo uma maça com molho mais vistoso.

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

A Praga dos Lambruscos



Não dá para deixar de notar a verdadeira invasão dos Lambruscos aqui no Brasil. A bebida tem-se tornado popular, pois tem agradado principalmente as mulheres e, além disso, há lambruscos por até R$10,00 no mercado. Estes lambruscos são geralmente os do tipo doce.

Acontece que esta invasão, idêntica a que ocorreu na década de 90 com as famosas garrafas azuis de vinhos alemães (Liebfraumilch), tem sido de vinhos de baixa qualidade, muito ruins mesmo. Faça as contas: um vinho importado custando cerca de 10 reais aqui no Brasil, quanto custa na origem? Pois é, não deve ser alguma coisa muito boa não é mesmo?

Mas não se deixe enganar, há excelentes lambruscos no mercado e que representam com dignidade esta bebida muito interessante. Há lambruscos tintos, brancos e rosé. São produzidos majoritariamente a partir da uva Lambrusco, dai seu nome. São levemente gaseificados (frisante). Os mais sofisticados são do tipo seco (sem açucar), mas há também rótulos importantes adocicados. Podemos dizer que um Labrusco é um meio termo entre um vinho e um espumante. Comparando com os espumantes seriam como um Brut (não doce) e um Demi-Sec (levemente adocicado).

Um rótulo interessante seria o Lambrusco Chiarli Grasparossa Di Castelvetro Amabile. Custa cerca de R$30,00.



É claro que o gosto de cada um não se discute, mas com já escrevi aqui, tendo a oportunidade de provar um vinho de qualidade, provavelmente iremos optar por este.
Recentemente apresentei a um querida amiga a uma Moet Chandon (Chanpagne Francês), e ela até então apreciadora de lambruscos disse o seguinte: "mas isso aqui é muito bom heim!"
Então é isto, não se apaixone por um Lambrusco qualquer antes de conhecer um bom Champagne Francês...rsrsrsrsrs

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Dignus - Sauvignon Blanc


Esta é uma nova linha de vinhos resultado da parceira entre a Vinícula Argentina Valentin Bianchi e o Supermercado Zona Sul.
Serão três varietais: Cabernet Sauvignon, Malbec e Sauvignon Blanc. Veja detalhes no link a seguir: http://www.academiadovinho.com.br/mostra_noticia.php?num_not=2952
Este Suvignon Blanc esta muito bom, principalmente levando-se em consideração seu preço de menos de R$20,00. Vinho leve e harmonioso. Combina bem com um peixe ou frango em molho suave.
Cor verde clarinho e no nariz abacaxi. Uma ótima opção para testar um vinho branco para quem esta sempre nos tintos.
Um detalhe a se observar é o uso da tampa tipo ScrewCap, ou tampa de rosca. Este tipo de tampa tem sido largamente utilizada na Austrália, Nova Zelândia e Africa do Sul. Ela é bem prática, pois sua abertura e bem mais fácil e caso queira guardar parte do vinho sua reutilização e simples: basta fechar enroscando-a outra vez.
Em se tratando de vinhos brancos ou vinhos tintos jovens e portanto, não sendo vinhos de guarda nada de errado com este tipo de tampa. Há ainda a vantagem de que não se tem o risco de contaminação pela rolha. Muita gente imagina que este tipo de tampa estaria associado apenas a vinhos baratos e sem qualidade. Na verdade é uma tendência mundial e cada vez mais iremos encontrá-las.

Monasterio de Tentudia - 2002

Comprei este vinho junto com o Don Roman que postei anteriormente e felizmente com este a história foi bem diferente. É um típico vinho Espanhol. Na taça uma cor bonita, com reflexos violáceos demonstrando seu envelhecimento em barrica por bom período. Safra 2002.
Apesar disso é um vinho leve e muito gostoso. Harmonioso, foi constante do início ao fim. No nariz couro, madeira, café e tabaco.
Não é um vinho top de linha, mas sua relação custo/benefício me pareceu muito boa.
Foi harmonizado com um pernil de porco como molho leve e ficou perfeito.
Na Menuespecial (www.menuespecial.com.br) esta saindo por R$38,50. Encontrei-o na Liquerstore (http://www.liquourstore.com.br) por R$34,80, porém o frete deles é mais caro. Dependendo da quantidade uma ou outra será a melhor opção.

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Jancis Robinson's Wine Course



Jancis Robinson é considerada uma das maiores especialistas sobre vinho da atualidade. Ela é escritora e jornalista e tem diversos livros publicados. O mais recente é "Jancis Robinson - Confissões de Uma Amante de Vinhos". Livro muito interessante onde ela conta desde sua "iniciação" no mundo do vinho até figurar entre as autoridades do vinho no mundo. Sempre muito humilde nos traz a tona sua visão e seus conhecimentos adquiridos ao longo de muitos anos.
Um de seus trabalhos mencionados no livro é este curso, feito para a rede de televisão inglesa BBC.
Comprei-o na Amazon.com. Muito interessante mesmo. Infelizmente ele não tem legendas em português, mas mesmo assim ainda é um excelente material para passar algumas horas bem agradáveis. São dois DVD's em uma bela caixa por menos de U$20,00 com frete e tudo.
Se gostas de vinho e quer aproveitar para afiar o Inglês esta ai um boa oportunidade.

Don Roman 2007 Rioja



Normalmente apresento vinhos os quais gostei muito e portanto recomendo. Desta vez, vou apresentar um vinho que NÃO recomendo.
Comprei este vinho pela internet na MenuEspecial (www.menuespecial.com.br) a cerca de 1 mês. Estava com muitas expectativas, pois gosto muito dos vinhos Espanhóis.
Pois bem, foi uma tremenda decepção. O vinho esta literalmente quadrado. No nariz apenas cheiro de álcool e madeira nova. Muito ácido, taninos desequilibrados. Um vinho sem grança mesmo.
Portanto este ai eu não recomendo.
Mas fica ai aquilo que usualmente comento: temos que provar e provar para então conseguirmos uma seleção que realmente nos agrade. Algumas vezes acertamos, outras não.