quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Casa Perini - Chardonnay - 2008

Lugares improváveis as vezes nos surpreendem. Isso vale para um monte de coisas. E beber vinho é sempre uma oportunidade para ser surpreendido
Bom, estava eu em uma pizzaria comemorando o aniversário de um amigo. Todos no chopp. Boa combinação na verdade. Mas eu sempre dou uma olhada na carta de vinhos. Encontrei este ai e resolvi testar....
Pois bem, mais uma grata surpresa e mais uma vez com um vinho branco.
Este chardonnay esta muito equilibrado, leve, um vinho gostoso e fácil de se beber.
Numa rápida pesquisa o encontrei por volta de R$20,00. Bastante razoável.
Vamos ao vinho:
Na taça amarelo palha brilhante e límpido, lágrimas discretas.
No nariz frutas brancas maduras. Maracujá, melão pera. Final com mel.
Na boca um vinho bem leve, agradável. Perfeito para um dia de verão.
Combinou muito bem com as pizzas mais leves, como de tomate seco com rúcula.
Pizzas, especialmente rodízios, são complicados de se harmonizar, pois há sabores muito divergentes, hora suaves, hora muito fortes. Mas gostei e recomendo este vinho....

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Yoga para os amantes do vinho

Enviado por um amigo, não resisti a esta simpática e muito divertida animação.
Então decidi postá-la.

Desta forma, até que eu me animaria a fazer Yoga...rsrsrs

Penso que é este o espírito com relação ao vinho: uma coisa boa e muito divertida....




segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Miolo TerraNova - Chenin Blanc - 2008

Surpresa, uma grata surpresa. Esta foi minha reação ao degustar este vinho da Miolo produzido no Vale do São Francisco.

Um vinho simples, mas bastante razoável e com uma relação custo benefício muito boa. R$17,90 no Extra Supermercados.

A surpresa vem acompanhada de um constatação que muitos especialistas insistem em comentar: o vinho do Brasil é o vinho branco e por consequência os espumantes. Num País tropical, verão sempre muito quente e com a maioria das regiões com invernos discretos, nada mais natural que se beba um vinho branco no ponto, geladinho e fresco.

Vinícolas como a Miolo ou Casa Valduga deveriam investir não só na produção e no processo, para obter um vinho razoável a um preço realmente competitivo, mas levar estes vinhos para mais próximo do consumidor como a beira mar, restaurantes mais populares, etc...Imagino que seria um bom caminho para popularizar seu consumo e por consequência abaixar mais ainda seu preço.

Mas vamos ao vinho:

Na taça amarelo palha, bonito e límpido. Lágrimas bem bonitas.

No nariz, pera e maracujá maduros. Um toque de manteiga e casca de pão. Um pouquinho de mel no final.

Na boca um vinho não muito complexo, mas bastante agradável.

Já posso imaginar um dia de sol, mar, camarões, peixe, ostras....e este bom vinho nacional.

A Miolo esta no caminho e torço para novas surpresas.

domingo, 28 de agosto de 2011

O fundo da garrafa afuninaldo é sinônimo de vinho melhor?

Vez ou outra alguém me pergunta se realmente uma garrafa com o fundo bem afuninaldo seria um bom sinal para definir se o vinho é bom o ruim.

Já havia prometido um post sobre isto faz tempo, mas acabei por esquecer.

Mas aqui vai:

A resposta imediata é não. O que ocorre é que algumas vinícolas engarrafam seus vinhos mais sofisticados em garrafas mais robustas, mais pesadas. Naturalmente isto obrigado a um fundo mais robusto (cônico) também. E este é realmente o diferencial. Maior resistência. No caso das garrafas dos espumantes isto é fundamental, pois os espumantes estão sob pressão (mais ou menos 6 bar) o que obriga então o uso de garrafas mais resistentes.

Concluindo, talvez você encontre bons vinhos com garrafas mais robustas, mas de forma alguma os de garrafas mais leves e com fundo mais chato indicam vinhos ruins.
São tantos os fatores que influenciam na obtenção de um bom vinho que este detalhe da garrafa certamente não entra na composição da qualidade.

Vinho bom é aquele que você gosta e aprecia. Tentar encontrar novas opções é uma ótima ideia, mas abra as garrafas, sem se preocupar muito com os fundos (das garrafas)..rsrs...




VistaMar - Cabernet Sauvignon - 2010

Uma vez mais comprando vinho em lugares improváveis. Este aqui eu encontrei numa banca de jornal!!!! Pois é, bem improvável não é mesmo. Explico: a revista VinhoMagazine fez uma promoção este mês. Ao comprar a revista que custa R$12,90 mais R$3,00, você leva uma garrafa do vinho.
Irresistível não é mesmo?
Pesquisando na internet, encontrei o vinho por R$12,99 na www.imigrantesbebidas.com.br.
Estes valores sugerem um vinho duvidoso, mas não é verdade? Um vinho simples com certeza, porém bem razoável e adequado para aquele almoço ou jantar sem muitas pretensões.
Vamos ao vinho:
Na taça vermelho granada bem fechado. Lágrimas persistentes e bonitas
No nariz baunilha, frutas vermelhas maduras e um tostado, madeira.
Na boca um vinho simples, mas bem agradável. Acompanhando uma massa vai muito bem.
Conclusão, vale sempre a pena arriscar nestes lugares improváveis, pois volta e meia podemos encontrar coisas boas assim.

quinta-feira, 28 de julho de 2011

Jacob's Creek - 2007 - Shiraz Cabernet


As vezes compramos um vinho pelo rótulo, outras vezes pelo nome famoso. Este é o caso. Esta vinícola é uma das maiores da Austrália e remete portanto aos bons vinhos daquelas terras. Andei comprando alguns varietais deles a cada vez que passo pelo free shopping. Até agora não me encantei com nada.

Com este aqui não foi muito diferente. É um vinho bonito, que começa muito bem. Mas no final fica uma sensação de que faltou alguma coisa.

Vamos ao vinho:

Na taça vermelho rubi intenso com lágrimas discretas, mas persistentes.

No nariz especiarias, frutas vermelhas bem maduras, madeira e um pouco de baunilha. Tudo um pouco fechado.

Na boca um vinho um tanto áspero no final. Deixa uma sensação de acidez muito alta.

Estava com este vinho a quase dois anos na adega e não imagino então que o mesmo irá melhorar muito.

Enfim não é exatamente um vinho ruim, mas em minha opinião faltou equilíbrio e final.

domingo, 24 de julho de 2011

Luigi Bosca DOC - 2006 - Malbec





Costumo dizer que a uva é um daqueles caprichos da natureza que sempre nos fará refletir sobre a beleza e a complexidade dela.



Uma fruta, uma única fruta pode se transformar em algo fulgaz como um simples suco. Mas também pode se transformar em algo surpreendente como este vinho.



A uva aqui é a Malbec, ícone da Argentina. Nas mãos desta bodega, foi transformada neste precioso e maravilhoso vinho.



Presente de um querido amigo, o degustei com calma num belíssimo almoço de domingo.




Vinho surpreendente e elegante, daqueles que não sai mais da memória.



Vamos ao vinho:



Na taça vermelho rubi intenso, com reflexos nas bordas. Lágrimas muito intensas, persistentes e bonitas.



No nariz frutas vermelhas maduras, ameixas, cerejas. Chocolate, baunilha e toques de especiarias.



Na boca, um vinho fantástico, intenso, carnudo, sedoso. Vai muito bem com carne vermelha em molho, pratos parrudos. Final de boca macio e delicado.



Um daqueles vinhos que nos fazem reverenciar a natureza por seus caprichos....